Os Alimentos

Há que estar atento aos alimentos

• Os alimentos em mau estado podem causar grandes transtornos digestivos.
• Estamos com uma intoxicação quando observamos os seguintes sintomas:
• Vómitos;

• Náuseas;

• Dores abdominais;

• Agitação nervosa (no caso de botulismo);

• Calafrios e suor abundante.

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  Quando sentirmos isto, devemos agasalhar-nos e estar tranquilos até à hora do médico chegar, pois este procurará dados que possam ajudar a compreender a origem da intoxicação (o que o doente comeu, quando, que características tinham os alimentos, se existem outras pessoas afectadas pelo mesmo problema ou, pelo contrário, se foi apenas ele, etc...).
• As intoxicações alimentares podem ser prevenidas, como por exemplo:
• Lavar cuidadosamente frutas e saladas, adicionando à água umas gotas de lexívia;
• Certificar-se na compra de todos os alimentos que estes estejam dentro da validade e nunca consumi-los após esta data;
• Não comprar latas de conserva com amolgadelas e não consumir aqueles que, ao abrir, libertem mau cheiro ou gases;
• Não consumir marisco pescado perto de um porto, onde os animais podem estar contaminados com sais minerais, muitas vezes muito venenosos, dissolvidos nessas águas sujas.

O Ataque de apendicite

• O apêndice etsá precisamente no começo do intestino grosso; tem a forma de um tubo oco fechado numa das extremidades e pode ficar infectado com relativa facilidade.
• Este é que é o problema: em consequência d infecção pode formar-se um abcesso que, ao rebentar, faça alastrar o pus para dentro da cavidade abdominal, provocando uma grave peritonite. Para evitar esta complicação, a única solução é extrair, mediante cirurgia, o apêndice infectado; por isso, ao menor sintoma que permita diagnosticar com toda a certeza uma apendicite, é necessário operar.
• Os sintomas que vão permitir a um médico determinar se realmente é a apendicite, são algo semelhantes aos da indigestão – por isso mesmo, às vezes, um ataque passa despercebido. A diferença principal acenta nas dores que são muito agudas e se localizam na parte inferior direita do ventre e na temperatura que sobe aos 38ºC.
• Enquanto o clínico não chega, o socorrista limita-se a procurar que o doente repouse e deve impedir que lhe seja aplicado frio ou calor no ventre, que lhe administrem clisteres e que seja forçado a tomar tisanas, etc,...

Vamos panhar cogumelos!

• Quando chega o Outono, muita gente gosta ir para o campo colher cogumelos. Isto pode ser um magnífico passatempo se tomarem as devidas precauções; de contrário, pode terminar em tragédia.
• Todos sabemos que algumas espécies de cogumelos provocam a morte e quem os come e, apesar disso, todos os anos há encautos que morrem pela ingestão de cogumelos venenosos.
• A primeira precaução consiste em diferenciar os cogumelos venenosos. Nas nossas latitudes, as espécies mais perigosas são a Amanita pantherina (Pantera), a Amanita muscaria (Mata bois) e a Amanita phalloide (Cicuta verde).
• É difícil confundi-las com outras espécies, dado que estas têm um chapéu guarnecido de lâminas e uma bolsa esbranquiçada no pé do cogumelo.
• A intoxicação de cogumelos provoca uma aflição semelhante à da indigestão vulgar além de vertigens, delirios, convulsões, palidez, calafrios e suor abundante. Pode, contudo, manifestar-se de duas maneiras diferentes:
• Reacção precoce, 4 a 5 horas depois da indigestão;
• Reacção tardia, 12 a 24 horas após a indigestão. Este caso é mais grave, tendo o socorrista de actuar rapidamente, induzindo ao vómito e tratando de averiguar qual a espécie causadora da intoxicação, dando ao doente, enquanto aguarda a chegada do médico, um litro de leite com quatro claras de ovo batidas.